Novo relatório da IDC sobre o comportamento dos usuários da GenAI

Uma nova pesquisa da IDC¹ mostra que as empresas aderiram à GenAI. Como resultado, estão criando mais conteúdo digital e de melhor qualidade. O que levanta a seguinte questão: Como as empresas podem aproveitar o valor dos dados recém-criados para expandir seus negócios?

Quantas empresas adotaram a GenAI? Entre as pesquisadas pela IDC, todas elas. Mais da metade utiliza essas ferramentas há 12 meses ou mais.

Para que a estão utilizando? Estes são os três principais casos de uso:

• Criação de textos publicitários, posts para redes sociais, materiais personalizados e similares para marketing e vendas (72%).
• Redação de manuais, relatórios e outros documentos comerciais (70%).
• Produção de arte conceitual, fotografia, vídeos, storyboards e outros recursos criativos (58%).

Democratizando a criatividade. GenAI não apenas cria conteúdo. Também forma criadores de conteúdo.

Três em cada quatro empresas afirmam que, com a GenAI, os funcionários em funções comerciais tradicionais agora produzem conteúdo criativo por conta própria.

Para 35% das organizações pesquisadas, isso significa menor dependência de especialistas em produção gráfica e de vídeo.

Os novatos representam riscos para a imagem da marca? A IDC diz que não necessariamente. “Os profissionais criativos não estão desaparecendo, mas sim evoluindo, focando mais na supervisão, garantia de qualidade e direção estratégica.”

Avalanche de dados empresariais. Dois terços das empresas dizem que os funcionários estão criando mais arquivos de conteúdo do que antes de adotarem as ferramentas de GenAI.

Não se trata apenas da quantidade de arquivos, mas também do tamanho deles. Mais de 70% afirmam que a GenAI está produzindo arquivos maiores. E 31% afirmam que os arquivos agora são “significativamente maiores, mais ricos, de maior resolução ou mais complexos”.

O vídeo é um fator importantíssimo. “Mais de 75% dos entrevistados indicam que o conteúdo de arquivos de vídeo aumentará em pelo menos duas vezes a quantidade atual ou mais nos próximos cinco anos devido ao uso da GenAI.”

O que fazer com todas as iterações? Quando é fácil criar um folheto elegante, por exemplo, a tendência é criar um, variar o tema e fazer de novo.

A pesquisa confirma isso, com 57% das empresas afirmando que agora criam “múltiplas variações do mesmo conteúdo com mais frequência”.

Para 46% dos casos, isso resulta em "economizar volumes maiores de arquivos semelhantes ou excedentes".

O que acontece com esses arquivos semelhantes ou excedentes? Segundo a IDC, “25% armazenam sistematicamente todas as variações, 36% armazenam seletivamente as melhores versões e 25% geralmente descartam as extras”.

Armazenar arquivos em maior quantidade, maiores e múltiplos. Das empresas pesquisadas, 66% preveem que a GenAI aumentará seu volume de dados armazenados nos próximos dois anos.

Como resultado, um número semelhante de pessoas atualizou ou expandiu sua capacidade. Dito isso, apenas 34% consideram sua infraestrutura atual "totalmente otimizada para GenAI".

Desbloqueando o valor. “A questão principal não é mais se os volumes de dados aumentarão mas como as empresas podem aproveitar essa escala para fornecer valor mensurável”, segundo o relatório.

Alguns resultados da GenAI são efêmeros. Mas uma grande parte oferece valor a longo prazo — desde a reutilização em campanhas e projetos futuros até o treinamento e o aprimoramento de modelos de IA.

O que guardar e por quanto tempo? Apenas 39% dos entrevistados “implementaram novas políticas de governança de dados ou de ciclo de vida do conteúdo especificamente em resposta à adoção da GenAI”.

Enquanto isso, 59% ainda estão trabalhando em políticas de governança e ciclo de vida, ou avaliando se as mudanças são realmente necessárias. Essa maioria, segundo a IDC, corre o risco de "ser pega de surpresa".

Tem curiosidade sobre a criação de conteúdo na era da GenIA? Saiba mais aqui.

Notas de rodapé

^{1 White Paper da IDC, patrocinado pela Seagate Technology, Criação de conteúdo na era da IA generativa:} Implicações para valor e escala, US53817625, outubro de 2025