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Os benefícios do backup de nuvem para nuvem

Solucionando o enigma do backup

O backup pode ser uma das responsabilidades mais frustrantes de qualquer organização de TI. Pode ser complicado, Pode consumir tempo e recursos. Às vezes, pode até causar problemas. Raramente tem algum valor mensurável imediato, ou seja, até que haja uma falha de sistema, perda de dados, fechamento de uma firma de data center, ataque de ransomware ou alguma outra catástrofe. Nessas horas, ter bons backups é essencial. 90% das empresas que sofrem uma perda de dados catastrófica não sobrevivem e, sem backups, a perda de dados é inevitável.

Já se foi o dia em que era relativamente fácil fazer backup. Os dispositivos clientes ficavam em um edifício em uma rede local. Servidores e armazenamentos ficaram em um armário ou um data center. Uma organização tinha gigabytes (GB) ou até mesmo alguns terabytes (TB) de dados. O roubo de dados e ataques de ransomware eram raros. Fita era uma tecnologia razoável para quase toda organização. A equipe de TI tinha o acesso, as habilidades e as ferramentas (geralmente, uma ferramenta) de que precisava para manter os dados armazenados, protegidos e seguros.

Hoje, a situação é diferente por vários motivos:

  1. estamos lidando com um crescimento exponencial de dados. De 2010 a 2020, a quantidade de dados no mundo aumentou de 1,2 trilhão GB (1.200 exabytes) para 59 trilhões GB (5.900 exabytes). Muitas organizações precisam fazer backup de petabytes de dados.
  2. As organizações espalham seus dados por todo o mundo. Por exemplo, 43% das organizações movimentam rotineiramente uma média de 126 TB de escritórios remotos ou na borda para data centers gerenciados internamente.
  3. Quase toda organização de qualquer tamanho usa uma combinação de infraestruturas locais, híbridas, multinuvem e e em vários locais. 85% das organizações dão prioridade à nuvem. Uma entre três organizações são multinuvem.
  4. Os backups estão quebrados. 14% de todos os dados nunca são armazenados em backup e 58% das recuperações falham, deixando os dados corporativos desprotegidos e irrecuperáveis em caso de falha ou ataque.
  5. Ameaças à integridade e ao acesso aos dados são uma parte normal de fazer negócios. 64% das empresas no mundo já sofreram pelo menos uma forma de ataque cibernético.
  6. Custos excedentes são normais. “Em 2020… à medida que o uso da nuvem subia, 42,6% das organizações terminaram o ano ultrapassando seus orçamentos de nuvem”, segundo um relatório da Pepperdata. “Um terço diz que estourou suas estimativas de orçamento de nuvem de 20 a 40%.”

Em outras palavras, vivemos em um mundo de complexidade em constante mudança e deslizes estão ficando comuns. Não é incomum, por exemplo, para uma organização escolher uma nuvem pública, migrar dados e cargas de trabalho para ela e depois descobrir que as expectativas iniciais de desempenho e previsões de custo não condiziam com a realidade.

Como resultado, uma disciplina chamada FinOps tem como objetivo garantir que novas tecnologias, principalmente de nuvem, forneçam os recursos e os resultados certos pelo preço certo. Os atuais líderes de FinOps estão examinando todos os aspectos do panorama de TI e estão destacando os backups em nosso mundo multinuvem incrivelmente complexo. Para os especialistas, isso não é uma surpresa. As organizações sabem que precisam de soluções melhores de backup, sem comprometer a necessidade de evitar custos excessivos e complexidade inaceitável.

Escolher a nuvem para o backup

Então, já estabelecemos que os conjuntos de dados estão crescendo exponencialmente; as infraestruturas multinuvem, híbridas, complexas e caras estão virando o status quo; a segurança é um problema; custos excedentes são comuns; e backups são uma complicação.

A realidade é que a complexidade das infraestruturas multinuvem híbridas significa que os dados são distribuídos entre muitas plataformas e vários locais. Uma organização de médio porte pode ter dados em várias centenas de dispositivos espalhados em alguns continentes. Fazer backup desses dados em uma única biblioteca de fitas no local, ou até mesmo em um dispositivo de armazenamento de disco no local, não vai funcionar.

Tradicionalmente, as organizações tentaram resolver esse problema adicionando mais plataformas de backup aos seus data centers. E embora essa abordagem dê às organizações mais versatilidade para fazer backups, ineficiências, complexidades e custos inaceitáveis surgem com o tempo conforme demandas por mais capacidade de armazenamento, janelas de backup mais longas e recursos adicionais obrigam as organizações a investir cada vez mais dinheiro no que, no fim, será uma arquitetura legada.

As organizações precisam evitar esses problemas. Passar a priorizar a nuvem já é um avanço e isso já está acontecendo à medida que são desenvolvidos novos aplicativos e serviços que nunca ficarão em um data center corporativo, mas em instâncias de computador e volumes de armazenamento fornecidos por um provedor de nuvem pública de hiperescala. As equipes de FinOps sabem que a nuvem veio para ficar e oferece vantagens para muitos requisitos.

Um desses requisitos é o armazenamento, e o armazenamento em nuvem é especialmente apropriado para backup. Cada vez mais organizações estão decidindo aposentar seu backup baseado em fita no local em troca da nuvem. A nuvem oferece uma coleção de recursos atraentes que a tornam ideal para backup. Estão incluídos:

  • Expansão praticamente instantânea, sempre disponível
  • Inovação constante e tecnologia renovada
  • Altos níveis de confiabilidade, às vezes resultando em apenas segundos de tempo de inatividade por ano
  • Conjuntos de recursos profundos sem os custos adicionais de licenciamento de algumas plataformas de armazenamento no local
  • Desempenho razoável para uma grande variedade de requisitos
  • Suporte a tipos de armazenamento ideais para backup
  • APIs que permitem acesso fácil por terceiros, incluindo fornecedores de software de backup
  • Os custos são baseados na utilização, em vez de no investimento de capital em hardware antecipadamente.

A próxima etapa emergente é para as organizações acelerarem a adoção da nuvem para backup — e isso está acontecendo, com muitas delas mantendo suas cargas de trabalho de produção em armazenamento de bloco em nuvem de alto desempenho, como EBS da Amazon, e usando o S3 da Amazon para backup. Isso funciona bem a princípio. Entretanto, conforme as organizações aumentam seus conjuntos de dados de backup, elas precisam restaurar com maior frequência, e realizam diferentes objetivos de ponto de recuperação (RPO) para diferentes cargas de trabalho. Algumas estão descobrindo que fazer backup na nuvem não é a solução milagrosa que esperavam que fosse.

Por quê? Porque algumas nuvens vêm com modelos de custo complicados e confusos que prejudicam o valor da nuvem.

Se você olhar a página de preços de um dos principais provedores de nuvem, verá o seguinte para uma região de data center:

  • 14 faixas de preço diferentes para níveis de armazenamento, dependendo do tamanho do conjunto de dados ou do número de objetos
  • Uma faixa muito ampla de RPOs, de milissegundos a metade de um dia
  • Uma tabela de preços com 85 células para cobranças para recuperação de dados e solicitação
  • 59 cobranças diferentes para transferência de dados
  • Dezenas de cobranças para gerenciamento e análise

Em outras palavras, é um modelo de definição de preços que é quase impossível de entender e extremamente difícil de gerenciar. Imagine tentar gerenciar 40 ou 50 trabalhos de backup com diferentes RPOs, a necessidade de migrar dados de um nível ou região de armazenamento, diferentes cobranças por solicitações GET ou PUT e cobranças adicionais para gerenciamento e análise. À medida que os conjuntos de dados de backup crescem e as necessidades mudam, os custos ficam cada vez mais imprevisíveis, saem de controle, e resultam em orçamentos ultrapassados e executivos frustrados.

Como as equipes de FinOps estão tentando solucionar esses problemas? Muitas vezes, estão usando uma abordagem contraintuitiva. Estão reconhecendo o valor real das infraestruturas multinuvem e escolhendo nuvens otimizadas para armazenamento para o backup.

Certamente, muitos departamentos de TI de organizações têm mais complexidade do que podem lidar. Mas assim como as organizações sabem que um tamanho de servidor não serve para todas as cargas de trabalho, os especialistas de FinOps estão aprendendo que é vantajoso escolher um serviço de nuvem de alto nível para diferentes requisitos operacionais e, principalmente no que diz respeito ao backup, que algumas nuvens são melhores do que outras.

Escolher uma nuvem que é otimizada para backup pode resultar em vantagens de desempenho, funcionalidade e custo. Uma nuvem otimizada para backup dá às equipes de FinOps uma nova ferramenta para reduzir custos, reduzir a imprevisibilidade de custo e reduzir os excessos de custo.

Então, como isso seria? Uma organização pode ter várias nuvens, com computação e armazenamento para cargas de trabalho de produção. O software de backup executado nessas nuvens pode enviar os dados de backup para uma nuvem otimizada para backup, que oferece a combinação certa de recursos e funcionalidades pelo preço certo. Em outras palavras, essas organizações podem ter backup de nuvem para nuvem.

Quais são as características ideias de uma nuvem de backup?

  1. Acesso aberto ou suporte a uma API amplamente utilizada para acesso universal a partir de uma grande variedade de softwares de backup, outras nuvens e infraestrutura no local: por exemplo, S3 é uma interface e protocolo de comunicação padrão, amplamente usada e amplamente acessível. Um repositório de armazenamento de dados compatível com S3 poderia ser independente de uma nuvem de produção.
  2. Os recursos necessários para backup: escalonamento massivo sob demanda, bloqueio de objetos imutáveis, desempenho de recuperação razoável e replicação automatizada entre países.
  3. Medidas de segurança robustas: anti-ransomware, criptografia, controles de acesso poderosos.
  4. Resiliência sem comprometimento: 99,99% de tempo de atividade ou melhor.
  5. Uma estrutura de custo simplificada: sem cobranças por API ou retirada.
  6. Escalabilidade ilimitada: estenda seus backups e arquivamentos de longo prazo para petabytes de escala com um modelo pay-as-you-grow (pague o que crescer) que evita as despesas da expansão de backup no local.
  7. Desempenho previsível: sem limitação de RPO de “até doze horas”; defina os acordos de nível de serviço de recuperação como precisar.
  8. Migração simplificada: sem taxas de retirada, a migração de dados de entrada e saída é mais econômica; ofertas de migração como um serviço.
  9. Acesso imediato: os dados presos entre plataformas ou mídias físicas diferentes não ficam disponíveis para análise. As empresas que podem centralizar seus backups e usar esses dados para insight operacional têm uma vantagem.

Nem toda nuvem oferece esses recursos. Entretanto, alguns provedores oferecem soluções de nuvem que são estreitamente alinhadas com as necessidades do backup. Com esses recursos, as equipes de FinOps teriam uma nova ferramenta; uma alternativa de armazenamento para otimizar resultados e custos operacionais. Tendo como base uma nuvem extraordinária para backup, as organizações poderiam ter uma forma melhor de aprimorar a governança e a conformidade de dados sem comprometer a segurança e a disponibilidade dos dados. Além disso, quando os dados não estão mais em sua nuvem pública de hiperescala primária e se a nuvem de backup tiver mobilidade total de dados, isso significa que a sua organização pode usar seus dados com qualquer outro serviço de nuvem. Sem depender de um único provedor, as organizações passam a ter a capacidade de adaptar sua infraestrutura de acordo com seus requisitos.

A Seagate tem como objetivo oferecer às equipes de FinOps uma nuvem que seja ideal para backup. Com o Seagate® Lyve Cloud, sua organização tem uma nova maneira de aprimorar o backup de nuvem para nuvem, superando todos os desafios de desempenho, custo e complexidade que vêm com outras plataformas.

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